quarta-feira, 14 de maio de 2008

Geografia

Regionalização

Divisão de um espaço ou território em unidades de área que apresentam características que as individualizam, podendo ser através de diferentes critérios. O Brasil é dividido pela oficial do IBGE (Norte, nordeste, sul, centro – oeste, sudeste) e a geoeconômica (Amazônia, nordeste e centro sul)

Divisão Geoeconômica

>Amazônia: Possui 9 estados (maior). Extensa planície, clima equatorial quente e úmido. Tem a floresta equatorial e rica rede hidrográfica. A população é pequena e a economia é baseada no extrativismo vegetal, mineral e na agropecuária. Também é o principal reduto dos povos indígenas.

Ultimamente vem crescendo, muito provavelmente será o Brasil do futuro.

>Centro-Sul: Inclui as 2 porções mais industrializadas, áreas mais dinâmicas. Concentra 60% da população brasileira, tanto é o maior parque industrial, como também a agropecuária é muito desenvolvida, porém, justamente por a população estar concentrada aí, os problemas sociais e ambientais são mais graves. Brasil do Presente.

>Nordeste: Região-problema do país, já foi muito importante, por isso Brasil do Passado. É dividido em:

-Meio-Norte: Maranhão e Piauí. É uma transição entre a Amazônia e o Nordeste. A vegetação predominante é a mata dos Cocais, o relevo é elevado, clima tropical úmido e a economia é baseada no extrativismo vegetal.

-Sertão: região mais extensa. Clima semi-árido, vegetação caatinga e seus rios são temporários (exceto São Francisco). É ocupado pelo Polígono das Secas (área afetada por secas periódicas). O governo vem tentando combater esse problema, mas beneficia só os grandes fazendeiros, cavando poços dentro de suas propriedades e etc, organizando assim a indústria da seca ( grandes fazendeiros e políticos que trocam água, cestas básicas e pedaços de terra por votos dos mais pobres). A densidade demográfica é baixa e a economia é baseada na pecuária extensiva e agricultura tradicional.

-Agreste: Transição entre litoral e sertão. Densidade demográfica muito superior a do sertão. Sua economia é baseada na policultura comercial e pecuária leiteira.

-Zona da Mata: Primeira área do Brasil ocupada pelo colonizador europeu. É a Sub-região mais importante do espaço geoeconômico nordestino. Reúne maior parte da população, principais centros urbanos e as duas principais culturas nordestinas: a cana de açúcar e o cacau. Grande parte dos problemas nordestinos estão aí.

A população Brasileira

Com a chegada dos europeus na América , passaram a existir três categorias de povos no continente: os povos testemunho (indígenas, maias, astecas...) ; povos transplantados ( imigrantes) e povos novos (o brasileiro). Antes da colonização, a população era constituída apenas por índios, hoje, predominam os mestiços (mesmo oficialmente o Brasil sendo um país de brancos) já que houve uma intensa miscigenação.

Fluxos migratórios no Brasil

Predominam movimentos migratórios dentro do estado de origem. Há um crescimento dos fluxos urbano e intrametropolitano, ou seja, aumenta o número de pessoas que migram de uma cidade para outra no mesmo estado ou numa determinada região metropolitana em busca de melhores condições de vida.

Outro ponto revelado pelos dados sobre movimentos migratórios é dos fluxos de retorno, principalmente no nordeste. Apesar desse retorno de migrantes, os estados apresentam maior emigração continuam sendo os nordestinos: Paraíba, Piauí, Bahia e Pernambuco.

Os movimentos migratórios estão associados a fatores econômicos desde o tempo da colonização. Qualquer região do país que receba investimentos produtivos, públicos ou privados, que aumentem a oferta de emprego, receberá também pessoas dispostas a preencher os novos postos de trabalho. Atualmente, São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais que menos crescem no BrasiI.

Estima-se que entre 1950 e 2000, 50 milhões de pessoas migraram do campo para cidades, fenômeno conhecido como êxodo rural. É importante lembrar que na maioria dos casos os migrantes se deslocaram para as cidades em condições muito precárias, conseqüência daa política agrária que modernizou o trabalho do campo e concentrou a posse da terra.No entanto, como as cidades receptoras desse enorme contingente populacional ~ o obtiveram investimentos públicos suficientes em obras de infra-estrutura urbana. passaram a crescer desmesuradamente, com acelerada construção de submoradias em suas periferias, sobretudo ao redor de bairros industriais. Esse processo reduziu os vazios demográficos que existiam entre uma cidade e outra e levou à formação de regiões metropolitanas, forçando as pessoas a fazerem migração pendular.

A emigração

O Brasil tem fluxo imigratório negativo, os emigrantes vão para Estados Unidos, Japão e Europa em busca de melhores condições de vida.

Crescimento vegetativo e transição demográfica

O crescimento vegetativo corresponde à diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade. No Brasil, a partir da década de 1960, o crescimento vegetativo começou a diminuir, embora ainda apresente índices muito altos. O país está passando por uma transição demográfica. Vem se reduzindo a população jovem e aumentando a de idosos no conjunto total, o que é fruto da redução nas taxas de natalidade e aumento da expectativa de vida.

Quanto à distribuição da população brasileira por gênero (homens e mulheres), o país se enquadra nos padrões mundiais: nascem cerca de 106 homens para cada 100 mulheres; no entanto a taxa de mortalidade mascu¬lina é maior e a expectativa de vida, menor.

A população economicamente ativa (PEA) e a distribuição de renda no Brasil

O Brasil apresenta um dos piores índices de distribuição de renda do mundo. Um exemplo foi processo inflacionário de preços: os reajustes nunca foram totalmente repassados aos salários.

Uma parcela significativa da População Economicamente Ativa (20,6%) trabalha em atividades agrícolas, o que retrata o atraso de parte da agricultura brasileira. Embora esse número venha diminuindo graças à modernização e à mecanização agrícola em algumas regiões, na maior parte do país a agricultura é praticada de forma tradicional e ocupa muita mão-de-obra.

O setor industrial brasileiro absorve 13,5% da PEA. Já as atividades terciárias, num país subdesenvolvido, são o setor que apresenta mais problemas, por englobar os maiores níveis de subemprego. Na maioria das vezes, essas pessoas estão apenas em busca de sobrevivência, de complementação da renda familiar, ou tentando "driblar" o desemprego em atividades informais, como a de camelô, guardador de veículos nas ruas e avenidas :: vendedor ambulante, entre outras. No Brasil, 57,7% da PEA exerce essas atividades.

Quanto à composição da PEA por gênero, nota-se uma certa desproporção em 2001: 42% dos trabalhadores eram do sexo feminino, enquanto nos países de­senvolvidos há uma participação igua­litária, de 50%. No Brasil, os empresários preferem a mão de obra feminina, porque as mulheres, por necessidade, sujeitam-se a salários menores que os dos homens.

Índice de desenvolvimento Humano (IDH)

O Brasil foi o país que mais avançou posições na listagem do IDH entre 1975 a 2001. São consideradas muitas variáveis no calculo do IDH, o Brasil teve avanço em sua posição porque melhorou muito a educação.

Obs: Hidrografia e Vegetação já estão nos resumos da Luciana.

Por Bruna

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