terça-feira, 23 de setembro de 2008

O COISA!

1) Cap 48- Coronelismo/política dos governadores(comissão verificadora)/política do café-com-leite;
2) Cap 48- Líder das exportações/ covênio de taubaté/ política café-com-leite;
3) Cap 49- Revoltas ocorridas na capital federal/: Vacina(reforma da cidade) e Chibat;
4) Cap 49- Revoltas ocorridas no sertão nordestino: Canudos e Cangaço;
5) Cap 49- Tenentismo: características/ reinvidicações/ revolta do forte de Copacabana e Coluna Preste.
6) Cap 50- Crise da republicaoligáquia: Sucessão presidencial de Woshigton Luís e revolução de 30;
7) Cap 50- Revolução constitucionalista de 1932 e revolução de 1934;
8) Cap 50- Constituição de 1934/ Aliancistas(ANL) x Integralista(AIB): principais características e objetivos; setores que apoiavam.

domingo, 21 de setembro de 2008

Biologia II - Sistema digestório


A função primária do sistema digestório é o fornecimento de água, íons e nutrientes ao corpo. Participam desse processo as estruturas envolvidas com a ingestão do alimento, a transformação dele e a eliminação dos resíduos da digestão.

- Boca
*Dentes
*Língua
*Glândulas salivares: ~ Parótida
~ Sub-lingual
~ Sub-mandibular

O alimento chega à boca e começa a ser processado mecanicamente pela mastigação. As glândulas salivares produzem a amilase salivar (ptialina), que inicia a quebra do amido (carboidratos) polissacarídeo em dissacarídeo (catabolismo). O bolo alimentar segue pela úvula (canal de comunicação entre boca e faringe), faringe, epiglote (separa o ar do alimento), esôfago e cárdia (liga esôfago com estômago), até chegar ao estômago.

- Estômago
A mastigação faz com que a gastrina seja liberada no estômago. Esta irá estimular a liberação do suco gástrico (HCl), que ativará o pepsinogênio na forma de pepsina. Quando o bolo alimentar chega, a pepsina inicia a quebra das reações peptídicas nas proteínas. A renina, mais presente na primeira infância, retém o leite no estômago para que ele possa ser melhor aproveitado. O pH do estômago é aproximadamente 2,0. O bolo alimentar, agora chamado de quimo, é ácido e parte para o intestino.

- Intestino Delgado
O duodeno é a primeira e menor parte do intestino (com 25cm aprox., é talvez a mais importante). O fígado lança a bile através do canal colédoco; o pâncreas lança o suco pancreático através do canal de Wursing, ambos os canais se encontrando na Ampola de Váter, que tem a ligação com o intestino. O próprio duodeno lança o suco entérico. Essas três secreções dão continuidade e finalizam a digestão dos nutrientes orgânicos.

As reações se iniciam quando as secreções atingem o quimo. A bile não tem função enzimática, apenas amolece as gorduras. É aí que a lipose pancreática (presente no suco pancreático) entra em ação, quebrando as gorduras (lipídios) já amolecidas. Já os carboidratos maiores são “quebrados” pela amilase pancreática (presente no suco pancreático), transformando-se em estruturas menores (dissacarídeos) que serão novamente quebrados pela carboidrase (presente no suco entérico), finalizando o processo dessa substância. As proteínas, por sua vez, têm seu processo iniciado pela enteroquinase (presente no suco entérico), que ativa o tripsinogênio, transformando-o em tripsina (presente no suco pancreático). Esta, além de começar a processar proteínas maiores, inicia a ativação do quimotripsinogênio em quimotripsina (suco pancreático), que continua o processo da proteína. É finalizado pela peptidase (suco entérico), liberando aminoácidos. O intestino delgado absorve esses produtos através de inúmeras vilosidades existentes ali. Os capilares sanguíneos recebem aminoácidos, glicose, água e sais minerais, levando-os para o fígado para ser armazenado e distribuído. Os capilares linfáticos lançam seus produtos (água, ácidos graxos e glicerol) para a circulação. Depois disso, o quimo, agora chamado de quilo, vai para o intestino grosso.




- Intestino Grosso
É aqui onde o restante dos sais minerais e a água (substâncias inorgânicas) serão absorvidos, passando pelo ceco, colo ascendente, colo transverso, colo descendente e curva signóide. Na porção terminal do intestino há muitas bactérias, produzindo gases e substâncias úteis ao organismo. A ação das bactérias contribui para a formação das fezes. Imediatamente ou logo após a chegada das fezes (antigo quilo) no reto, há o estímulo para a defecação. O bolo fecal é eliminado pelo ânus.
Anexos
Hormônios:
*secretina -> estimula a liberação de bicarbonato para combater a acidez e estimula o fechamento da válvula pilórica (piloro - ligação entre estômago e intestino).
*colecistocinina -> estimula a liberação de suco pancreático, entérico e bile.
Albumina: proteína transportadora de sais biliares.
Ghrelina: estimula a fome.
Leptina: inibe a fome.
Metabolismo
*Anabolismo: síntese.
*Catabolismo: degradação.
por Victor Costa

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Homenagem

Alguém me disse
Que quando os jovens se unissem
O mundo seria transformado
Modificado
Alterado pela força da atitude
Plenitude
De ideais
O homem sempre traz algo a mais
Por inovar, por ser capaz
Por acreditar que nunca é demais


Se alguém me visse
Semblante à léguas de ser triste
Triste? Que nada
Quem resiste?
Àquela explosão de cores
De sentimentos
De felicidade
Só crianças à vista
Crianças de 10 aos 30
Quem sabe crianças de 40
50
Todas unidas por um mesmo ideal
Sócio-esportivo-cultural

Se alguém sentisse
A alegria de perceber toda aquela transformação
Danças, jogos, energia em profusão
Educadores e educandos sinergicamente em emoção
Doce sensação
Beleza em cada gesto, em cada palavra proferida
Em cada música, em cada década
Retratada com fidelidade por um docente
Um professor expoente
De cada ramo do conhecimento
Porque todas as vertentes do teórico e prático ensinamento
Estavam ali representadas
A cultura fervilhava, a históra rememorada
Cada holofote evidenciava
Cada professor, um sacerdote se tornava
Para retrarar cada época que se passava

Se alguém ouvisse
Todos esses maravilhosos relatos
Todos esses tão bem pintados retratos
Com certeza adivinharia qual o assunto central deste nosso colóquio
Até porque um só evento traria todo esse sincretismo
Um quarteirão por uma semana se tornou uma ilha
Ilha de renovação, sensação, emoção: Colégio Santa Cecília
Quisera eu que essa ilha conseguisse irradiar o mundo
Com todo o espetáculo de nobres vibrações emanadas
Com toda a força da renovação espiritual sendo cintilada
E então, um sábio, no alto de sua clarividência disse:
"Meu amigo, é claro que o evento que estamos descrevendo é a SICE".

Professor Fernando Luiz

domingo, 22 de junho de 2008

Primeiro Momento Modernista - Capítulo 17

Contexto histórico: fundação do Partido Comunista Brasileiro; a quebra da bolsa de Nova Iorque – Grande Depressão; fim da república café-com-leite; período rico em manifestos e revistas; efervescência artística; início da Era Vargas; Coluna Prestes; revolução do Forte de Copacabana; o cangaço.

Características: período mais radical do movimento; rompimento com todas as estruturas do passado; caráter anárquico; sentido destruidor; volta às origens; paródias; nacionalismo exacerbado; humor e irreverência.

Manifesto da Poesia Pau-Brasil: escrito por Oswald de Andrade, propõe uma literatura extremamente vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil.

Verde-Amarelismo: resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil, o grupo (Plínio Salgado, Menotti Del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo) criticava o “nacionalismo afrancesado” de Oswald de Andrade e apresentava como proposta um nacionalismo primitivista, idolatrando o tupi e elegendo a anta como símbolo nacional.

Manifesto Regionalista de 1926: procurou “desenvolver o sentimento de unidade do Nordeste” e “trabalhar em prol dos interesses da região nos seus aspectos diversos: sociais, econômicos e culturais”. O regionalismo nordestino resultou em brilhantes obras literárias, com nomes que vão de Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz e Jorge Amado, no romance, a João Cabral de Melo Neto, na poesia.

Revista da Antropofagia: surgiu como uma nova etapa do nacionalismo Pau-Brasil e como resposta ao grupo verde-amarelista. Em sua primeira “dentição”, a revista foi realmente um espelho da miscelânea ideológica em que o movimento modernista se transformara. Já a segunda “dentição” apresenta-se mais definida ideologicamente – houve até mesmo uma ruptura entre Oswald de Andrade e Mário de Andrade (o primeiro continuou antropófago, junto com Raul Bopp, Geraldo Ferraz, Oswaldo Costa, Tarsila do Amaral e a jovem Patrícia Galvão, a Pagu; o segundo, alvo das “mordidas”, teve como companheiros Alcântara Machado, Graça Aranha, Guilherme de Almeida, Menotti Del Picchia e, naturalmente, Plínio Salgado.

Representantes

Mário de Andrade: poeta da análise; escreveu romances, crônicas, artigos, poesia: profundo estudioso da cultura brasileira (folclore). Apaixonado pela cidade de São Paulo, sua grande musa inspiradora.

- Obras: Paulicéia desvairada (a transformação que São Paulo sofre com o progresso); Amar, verbo intransitivo (crítica à hipocrisia da burguesia paulista); Losango Caqui (as várias faces da cidade de São Paulo); Macunaíma (a história da formação do caráter do povo brasileiro).

Oswald de Andrade: poeta da síntese: grande poder de sintetizar séculos de história em alguns versos; poemas-pílula; humor, ironia, deboche. Escreveu romances, poesia, artigos, peças de teatro.

- Obras: Memórias sentimentais de João Miramar; Serafim Ponte Grande; O Rei da Vela (peça).

Manuel Bandeira
- Palavra-chave de sua poesia: liberdade (conteúdo e forma);
- Inspirou-se em sua própria vida: a infância, a família, Recife, sua doença;
- Ironia, ceticismo, tristeza, humor amargo, idealização de um mundo melhor;
- Real x Imaginário;
- Obras: Carnaval; Cinzas das horas; O ritmo dissoluto.

Alcântara Machado
- Linguagem cinematográfica;
- Os subúrbios de São Paulo;
– os imigrantes italianos;
- Português-macarrônico;
- Obras: Brás, Bexiga e Barra Funda; A Laranja da China; Pathé-Baby.

Victor Costa/Resumo do quadro da Aída.

sábado, 21 de junho de 2008

O Coisa

1 - cap. 43 (v/f) -> República da Espada: Constituição de 1891 / Enchilhamento / Revolta da armada e Federalista

2 - cap. 43 (v/f) -> República da Espada: Constituição de 1824 (império) e 1891

3 - cap. 44 (colunas) -> 1ª Guerra Mundial: Causas / Acontecimentos importantes / Conseqüências

4 - cap. 44 (certo/errado) -> 1ª Guerra Mundial: Fatores + Interpretação de Texto

5 - cap. 45 (v/f) -> Revolução Russa: Causas (antecedentes) / Teses de abril / Bolcheviques X Mencheviques / Disputas pelo poder / NEP / Planos quiqüenais

6 - cap. 45 (v/f) -> Idem questão 5

7 - cap. 46 (certo/errado) -> Crise de 29: Causas / Conseqüências / New Deal: Características e Principais medidas

8 - cap. 46 (v/f) -> Regimes Totalitários: Fatores que favoreceram a ascensão / Características

9 - cap. 43 (aberta) -> República da Espada: Transição da Monarquia para a República / Fatores / Setores e Interesses envolvidos

10 - cap. 45 (aberta) -> Revolução Russa: Ditadura de Stálin / Principais Realizações / Propagandas / A Relação aos Opositores

11 - cap. 46 (aberta) -> Idem questão 7

*Cedido por Larissa Mesquita, postado na comunidade por Alexandre Diógenes.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Geografia

Regionalização

Divisão de um espaço ou território em unidades de área que apresentam características que as individualizam, podendo ser através de diferentes critérios. O Brasil é dividido pela oficial do IBGE (Norte, nordeste, sul, centro – oeste, sudeste) e a geoeconômica (Amazônia, nordeste e centro sul)

Divisão Geoeconômica

>Amazônia: Possui 9 estados (maior). Extensa planície, clima equatorial quente e úmido. Tem a floresta equatorial e rica rede hidrográfica. A população é pequena e a economia é baseada no extrativismo vegetal, mineral e na agropecuária. Também é o principal reduto dos povos indígenas.

Ultimamente vem crescendo, muito provavelmente será o Brasil do futuro.

>Centro-Sul: Inclui as 2 porções mais industrializadas, áreas mais dinâmicas. Concentra 60% da população brasileira, tanto é o maior parque industrial, como também a agropecuária é muito desenvolvida, porém, justamente por a população estar concentrada aí, os problemas sociais e ambientais são mais graves. Brasil do Presente.

>Nordeste: Região-problema do país, já foi muito importante, por isso Brasil do Passado. É dividido em:

-Meio-Norte: Maranhão e Piauí. É uma transição entre a Amazônia e o Nordeste. A vegetação predominante é a mata dos Cocais, o relevo é elevado, clima tropical úmido e a economia é baseada no extrativismo vegetal.

-Sertão: região mais extensa. Clima semi-árido, vegetação caatinga e seus rios são temporários (exceto São Francisco). É ocupado pelo Polígono das Secas (área afetada por secas periódicas). O governo vem tentando combater esse problema, mas beneficia só os grandes fazendeiros, cavando poços dentro de suas propriedades e etc, organizando assim a indústria da seca ( grandes fazendeiros e políticos que trocam água, cestas básicas e pedaços de terra por votos dos mais pobres). A densidade demográfica é baixa e a economia é baseada na pecuária extensiva e agricultura tradicional.

-Agreste: Transição entre litoral e sertão. Densidade demográfica muito superior a do sertão. Sua economia é baseada na policultura comercial e pecuária leiteira.

-Zona da Mata: Primeira área do Brasil ocupada pelo colonizador europeu. É a Sub-região mais importante do espaço geoeconômico nordestino. Reúne maior parte da população, principais centros urbanos e as duas principais culturas nordestinas: a cana de açúcar e o cacau. Grande parte dos problemas nordestinos estão aí.

A população Brasileira

Com a chegada dos europeus na América , passaram a existir três categorias de povos no continente: os povos testemunho (indígenas, maias, astecas...) ; povos transplantados ( imigrantes) e povos novos (o brasileiro). Antes da colonização, a população era constituída apenas por índios, hoje, predominam os mestiços (mesmo oficialmente o Brasil sendo um país de brancos) já que houve uma intensa miscigenação.

Fluxos migratórios no Brasil

Predominam movimentos migratórios dentro do estado de origem. Há um crescimento dos fluxos urbano e intrametropolitano, ou seja, aumenta o número de pessoas que migram de uma cidade para outra no mesmo estado ou numa determinada região metropolitana em busca de melhores condições de vida.

Outro ponto revelado pelos dados sobre movimentos migratórios é dos fluxos de retorno, principalmente no nordeste. Apesar desse retorno de migrantes, os estados apresentam maior emigração continuam sendo os nordestinos: Paraíba, Piauí, Bahia e Pernambuco.

Os movimentos migratórios estão associados a fatores econômicos desde o tempo da colonização. Qualquer região do país que receba investimentos produtivos, públicos ou privados, que aumentem a oferta de emprego, receberá também pessoas dispostas a preencher os novos postos de trabalho. Atualmente, São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais que menos crescem no BrasiI.

Estima-se que entre 1950 e 2000, 50 milhões de pessoas migraram do campo para cidades, fenômeno conhecido como êxodo rural. É importante lembrar que na maioria dos casos os migrantes se deslocaram para as cidades em condições muito precárias, conseqüência daa política agrária que modernizou o trabalho do campo e concentrou a posse da terra.No entanto, como as cidades receptoras desse enorme contingente populacional ~ o obtiveram investimentos públicos suficientes em obras de infra-estrutura urbana. passaram a crescer desmesuradamente, com acelerada construção de submoradias em suas periferias, sobretudo ao redor de bairros industriais. Esse processo reduziu os vazios demográficos que existiam entre uma cidade e outra e levou à formação de regiões metropolitanas, forçando as pessoas a fazerem migração pendular.

A emigração

O Brasil tem fluxo imigratório negativo, os emigrantes vão para Estados Unidos, Japão e Europa em busca de melhores condições de vida.

Crescimento vegetativo e transição demográfica

O crescimento vegetativo corresponde à diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade. No Brasil, a partir da década de 1960, o crescimento vegetativo começou a diminuir, embora ainda apresente índices muito altos. O país está passando por uma transição demográfica. Vem se reduzindo a população jovem e aumentando a de idosos no conjunto total, o que é fruto da redução nas taxas de natalidade e aumento da expectativa de vida.

Quanto à distribuição da população brasileira por gênero (homens e mulheres), o país se enquadra nos padrões mundiais: nascem cerca de 106 homens para cada 100 mulheres; no entanto a taxa de mortalidade mascu¬lina é maior e a expectativa de vida, menor.

A população economicamente ativa (PEA) e a distribuição de renda no Brasil

O Brasil apresenta um dos piores índices de distribuição de renda do mundo. Um exemplo foi processo inflacionário de preços: os reajustes nunca foram totalmente repassados aos salários.

Uma parcela significativa da População Economicamente Ativa (20,6%) trabalha em atividades agrícolas, o que retrata o atraso de parte da agricultura brasileira. Embora esse número venha diminuindo graças à modernização e à mecanização agrícola em algumas regiões, na maior parte do país a agricultura é praticada de forma tradicional e ocupa muita mão-de-obra.

O setor industrial brasileiro absorve 13,5% da PEA. Já as atividades terciárias, num país subdesenvolvido, são o setor que apresenta mais problemas, por englobar os maiores níveis de subemprego. Na maioria das vezes, essas pessoas estão apenas em busca de sobrevivência, de complementação da renda familiar, ou tentando "driblar" o desemprego em atividades informais, como a de camelô, guardador de veículos nas ruas e avenidas :: vendedor ambulante, entre outras. No Brasil, 57,7% da PEA exerce essas atividades.

Quanto à composição da PEA por gênero, nota-se uma certa desproporção em 2001: 42% dos trabalhadores eram do sexo feminino, enquanto nos países de­senvolvidos há uma participação igua­litária, de 50%. No Brasil, os empresários preferem a mão de obra feminina, porque as mulheres, por necessidade, sujeitam-se a salários menores que os dos homens.

Índice de desenvolvimento Humano (IDH)

O Brasil foi o país que mais avançou posições na listagem do IDH entre 1975 a 2001. São consideradas muitas variáveis no calculo do IDH, o Brasil teve avanço em sua posição porque melhorou muito a educação.

Obs: Hidrografia e Vegetação já estão nos resumos da Luciana.

Por Bruna

Capítulo 43 – A instituição da República

Governo provisório -> liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca, monarquista até o momento de assumir. A participação popular na instituição da república foi praticamente nula.

Parece que a principal preocupação do governo provisório era defender a ordem pública já existente, a segurança e o direito dos proprietários brasileiros e estrangeiros.

Primeiras providências
- Instituição do federalismo: províncias transformadas em estados, ganhando mais autonomia.
- Separação entre Igreja e Estado: o estado não mais controla a igreja; criação de registro civil de nascimento e o casamento civil.
- Criação de novos símbolos nacionais: criação da bandeira “Ordem e Progresso”.
- Promulgação da lei da grande naturalização: com o objetivo de diminuir o sentimento antilusitano, declarava cidadãos brasileiros os estrangeiros residentes no Brasil.

Encilhamento: a especulação financeira
- Incentivava a emissão de grande quantidade da moeda.
- Conseqüências: inflação (aumento generalizado dos preços); aparecimento de empresas fantasmas.
- Rui Barbosa, criador do plano, não resistiu à pressão e renunciou.

A primeira Constituição da república (15 de novembro de 1980)
- Sistema presidencialista, federalista.- Três poderes: executivo, legislativo e judiciário.- Voto aberto – não secreto (para homens, maiores de 21 anos, alfabetizados – exceto soldados, padres, mendigos).

Governo de Deodoro da Fonseca
O Congresso Nacional (ex-Assembléia Constituinte) elegeu Deodoro da Fonseca para o primeiro presidente do Brasil (derrotando Prudente de Morais, representante da oligarquia cafeeira paulista). Floriano Peixoto, vice de Prudente de Morais, foi eleito também.

Depois de eleito, por falta de apoio de alguns setores da população (como os cafeeiros) e conseqüente instabilidade política, Deodoro fecha o Congresso. A oposição reagiu e membros da marinha – liderada por Custódio de Melo – ameaçavam bombardear o Rio de Janeiro caso Deodoro não renunciasse (Primeira Revolta da Armada). Em 23 de Novembro de 1891, seu cargo foi ocupado pelo vice-presidente, Floriano Peixoto.

Governo de Floriano Peixoto (Marechal de Ferro)
Estimulou industrialização (facilitando importação de equipamentos industriais e financiando empresários da indústria); realizou a reforma bancária (apenas governo federal podia emitir dinheiro); baixou o preço da carne e dos aluguéis residenciais e aprovou uma lei que previa a construção de casas populares.

Oposicionistas alegavam que outra eleição deveria ser convocada (inclusive militares – esses foram punidos), mas Floriano se negou. Houve a Segunda Revolta da Armada, na qual Custódio de Melo ameaçava novamente bombardear o Rio de Janeiro se o presidente não convocasse novas eleições. Apesar de a marinha ter cumprido essa ameaça, o governo conseguiu conter os revoltosos.

Houve também a Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul, um conflito sangrento entre o Partido Republicano Rio-grandense (que defendia o sistema presidencialista) e o Partido Federalista (defensor do parlamentarismo). Terminou somente em 1895, no governo de Prudente de Morais.
Por Victor Costa

domingo, 11 de maio de 2008

História - Capítulo 42 (A crise do Império)

- Causas da Crise:

Questão Christie – raízes do conflito:

- O embaixador inglês William Christie denunciava com insistência o descumprimento da Lei de 1831 (que determinava que todos os negros importados pelo Brasil a partir dessa data seriam livres).
- Interesse inglês em acabar com a escravidão negra no Brasil -> marinha inglesa invade e ataca navios negreiros brasileiros (Lei Bill Aberdeen)
- Furto não esclarecido da carga de um navio em um porto brasileiro.
- Prisão de três oficiais da marinha inglesa que provocaram, embriagados, desordem no Rio de Janeiro.

Leopoldo I, rei da Bélgica, foi chamado para julgar o caso, o qual deu razão ao Brasil. A Inglaterra se recusou a pedir desculpas e os dois países romperam diplomaticamente (1863). Essas relações só foram reatadas em 1865.

O desfecho da Questão Christie afirmou a soberania nacional brasileira, reconhecida formalmente por uma grande potência: a Inglaterra.

Questão Platina:

O primeiro presidente do Paraguai desenvolveu uma política socioeconômica voltada para os interesses de sua população. Distribuiu terras aos camponeses, construiu escolas e, em 1840, praticamente não havia analfabetos no país. Esta política contrariava os interesses ingleses, que preferiam que os países latino-americanos permanecessem fornecedores de matérias-primas e compradores de seus produtos industrializados. Sendo assim, o governo inglês, de certo modo, favoreceu a Guerra do Paraguai, emprestando dinheiro e vendendo armamento para o Brasil, Argentina e o Uruguai (A Tríplice Aliança).

Estopim: Fazendeiros gaúchos viviam em conflito com uruguaios que invadiam suas fazendas -> Invasão brasileira ao Uruguai -> Governo Uruguaio pede ajuda ao Paraguai -> Governo Paraguaio aprisiona um navio brasileiro -> Brasil declara a Guerra do Paraguai.
Efeitos da Guerra: perdas humanas foram imensas; dívida externa brasileira aumentou bastante; exército demonstra pela causa republicana (política adotada no Paraguai).

Abolicionismo:
Após a Guerra do Paraguai, cresceu no país a campanha abolicionista, conquistando vários setores da sociedade brasileira. A conjuntura internacional também favoreceu a luta pela libertação dos escravos no Brasil (atenderia os interesses industriais europeus, que desejavam ampliar seu mercado consumidor). O governo brasileiro promulgou duas leis que emanciparam parcelas da população escrava do país:

Lei do Ventre Livre (1871) – declarava livres todos os nascidos de mãe escrava a
partir da data de promulgação.
Lei dos Sexagenários (1885) – declarava livres
os escravos com mais de 65 anos.



Essas leis permitiram aos senhores de escravos ganhar tempo e adiar ao máximo a abolição.


- A Crise

O movimento republicano: em 1870 foi lançado o Manifesto Republicano. Três anos depois, surgiu o Partido Republicano Paulista, apoiado por importantes fazendeiros de café.

Conflito com a Igreja: quando bispos da Igreja Católica resolveram punir religiosos ligados à maçonaria, Pedro II interveio, solicitando que os bispos suspendessem a punição. Como eles se negaram, foram presos. Mesmo que tivessem sido libertados anos depois, o episódio havia abalado as relações entre a Igreja e o imperador.

Conflito com o exército: ao voltar da Guerra do Paraguai, o exército brasileiro trouxe consigo uma mentalidade republicana e abolicionista. Além disso, importantes oficiais do exército eram punidos por suas atitudes públicas quando denunciavam a corrupção ou se manifestavam contra a escravidão, criando um clima tenso entre exército e governo.

A questão dos escravos: ao aprovar as duas leis já citadas, Pedro II perde parte do apoio dos senhores de escravos. Com a proclamação da Lei Áurea, em 1888, uma tentativa de retardar ainda mais o fim do império, o tiro sai pela culatra e o império perde seus últimos aliados.


- A proclamação da república

Em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca assumiu o comando das tropas revoltadas contra o governo monárquico, ocupando o quartel-general do Rio de Janeiro. O gabinete foi deposto; o ministro da Justiça e o chefe de gabinete foram presos. Naquela noite, constituiu-se o Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil.

por Victor Costa

domingo, 13 de abril de 2008

Resumo de Sociologia

Sociologia

Comportamentos estritamente individuais como andar, respirar e dormir são estudados pelas Ciências Físicas e Biológicas, mas comportamentos que se desenvolvem no contexto da sociedade (casar-se, educar filhos, fazer greve...) são chamados de relações sociais, estudadas pelas Ciências Sociais.

As Ciências Sociais têm por objetivo ampliar o conhecimento sobre o ser humano em suas interações e estudar a ação social em suas diversas dimensões, contribuindo para melhor entendimento da sociedade que vivemos.

As ciências sociais são: Sociologia (estudo dos grupos e fatos sociais); Economia (estudo da produção e circulação de bens de serviço); Antropologia (estuda as semelhanças e diferenças culturais entre grupos) e Ciência Política (distribuição de poder na sociedade)

Essas disciplinas são complementares entre si e atuam juntas para explicar os fenômenos da vida em sociedade.

A longa marcha das Ciências Sociais

No início, as primeiras tentativas de entender as forças sociais eram baseadas na imaginação, fantasia, inventando deuses e heróis. Exemplo: Mitologia Greco-Romana onde existia deuses da guerra (Ares/Marte), amor (Afrodite/Vênus), casamento (Hera)... Mas os filósofos estavam insatisfeitos, e começou o estudo cientifico da sociedade. É de Aristóteles a afirmação “O homem nasce para viver em sociedade”.

Na Idade Média, esse estudo foi feito por pensadores ligados à Igreja Católica, como Santo Agostinho, que escreveu o livro A cidade de Deus.

Com o Renascimento, os estudiosos pensavam de um jeito mais realista. Alguns deles foram Maquiavel (autor de O Príncipe), Tomás Morus (Utopia), Tomaso Campanella (Cidade do Sol) e Erasmo de Roterdã (Elogio à Loucura). Particularmente importantes foram Giambattista Vico afirmou “O mundo social é, com toda certeza, obra do homem” e alguns anos depois Jean-Jacques Rousseau “O homem nasce puro, a sociedade é que o corrompe.”

Augusto Comte PE tradicionalmente considerado o pai da Sociologia, foi ele que pela primeira vez escreveu essa palavra e Émile Durkheim formulou os primeiros conceitos da Sociologia.

Os Fatos Sociais(Características)

>Generalidade: comum a todos os membros do grupo ou à sua maioria

>Exterioridade: externo ao indivíduo, existindo independente de sua vontade

>Coercitividade: os indivíduos se sentem pressionados a seguir o comportamento estabelecido.

Com a industrialização, a sociologia cresceu pois apareceram novos problemas (drogas, violência...). Muitas pessoas já passam a usar conhecimentos sociológicos sem saber, mas só os verdadeiros sociólogos não perdem de vista a noção de relatividade dos fenômenos Sociais.

Pesquisa Social

São um meio de ajudar os sociólogos a descobrir respostas para problemas sociais.
Elas se classificam em:

>Pesquisa Pura: Apenas procura saber as estatísticas.

>Pesquisa aplicada: Tem interesse na aplicação, prática. Menos generalizada e procura achar respostas para os problemas.

E também são classificadas em:

>Pesquisas Exploratóras: Menor rigidez de planejamento, modificam conceitos, pesquisam para estudos e dão a “visão geral”

>Pesquisas Descritivas: Descrição da população ou fenômeno. Dão detalhes sobre os entrevistados (sexo, idade, classe social...)

>Pesquisas Explicativas: É a mais complexa, explica o “porquê” dos acontecimentos. Depende dos conhecimentos obtidos pelas pesquisas exploratórias e descritivas.

A Convivência Social

Na vida em grupo é que nos tornamos realmente humanos. O indivíduo se socializa quando assimila as normas, valores, costumes e passa a se comportar como tal.

Com a globalização houve mudanças drásticas na sociedade global. Surgiram o tribalismo (pessoas que se reúnem em torno de afinidades ou interesses momentâneos) e as comunidades virtuais, que resgatam laços de sociabilidade perdidos pela falta de tempo.

Os Contatos Sociais

O contato social está na origem da vida em sociedade. É o primeiro passo para que ocorra qualquer associação humana. Por meio dele, as pessoas estabelecem relações sociais, criando laços de identidade, formas de atuação e comportamento que são a base da constituição dos grupos sociais e da sociedade.

Os tipos de contatos sociais são:

>Contatos sociais primários: São os contatos pessoais, diretos, e que têm uma forte base emocional, pois as pessoas envolvidas compartilham suas experiências individuais. As primeiras experiências do individuo se fazem com base em contatos sociais primários.

>Contatos sociais secundários: São os contatos impessoais, calculados, formais. São também considerados secundários os contatos impessoais mantidos por meio de carta, telefone, telegrama, e-mail etc.

É importante destacar que as pessoas que têm uma vida baseada mais em contatos primários desenvolvem uma personalidade diferente daquelas que têm uma vida com predominância de contatos secundários.

Isolamento Social

A ausência de contatos sociais caracteriza o isolamento social, um exemplo é a comunidade Menonita (cristãos se isolaram para ficar longe dos problemas mundiais). Esse isolamento pode ser através de:

>Atitudes de ordem social: Racismo (Ex: Nazistas, Apartheid...)

>Atitudes de ordem individual: Timidez, desconfiança...

Processos Sociais

Indica Interação social, movimento, mudança. Qualquer mudança proveniente dos contatos sociais e interação social (pessoa >pessoa; pessoa>grupo; grupo>grupo) entre os membros de uma sociedade constitui, portanto, um processo social.

>Processos Sociais Associativos: Cooperação, acomodação e assimilação.

>Processos Sociais Dissociativos: Competição e conflito.

Cooperação:

Quando pessoas, grupos ou comunidades trabalham juntos para um mesmo fim, podendo ser direta (atividades que as pessoas realizam juntas, como mutirões) ou indireta (as pessoas que mesmo realizando trabalhos diferentes, necessitam indiretamente uma das outras)

Competição:
É a forma de interação que implica luta por objetivos escassos, pode ser direta ou indireta, pessoal ou impessoal, e tende a excluir o uso da força e violência. Há sociedades que estimulam mais a competição que as outras, é o caso das sociedades capitalistas.

Conflito:

Quando a competição assume características de elevada tensão social. Pode tomar forma de rivalidade, disputa, revolta, revolução, litígio e guerra. É sempre consciente e pessoal, podendo implicar violência. O estágio mais grave é o terrorismo onde um oponente quer destruir o outro.

Acomodação:

Nem todo conflito termina com a extinção do oponente derrotado. Em alguns casos, este pode aceitar as condições impostas pelo vencedor para fugir à ameaça de destruição. Ocorre, assim, um processo de acomodação, pois o vencido aceita as condições do vencedor e adota uma posição de subordinação. É o processo social pelo qual o indivíduo ou o grupo se ajusta a uma situação de conflito, sem que ocorram transformações internas.

Assimilação:

A assimilação é a situação definitiva e mais ou menos pacífica do conflito social. Trata-se de um processo de ajustamento pelo qual os indivíduos ou grupos antagônicos tornam-se semelhantes, implica transformações da personalidade, atingindo áreas profundas e extensas na forma de pensar e agir. É um processo longo e complexo.

Globalização e Diversidade Cultural

Antes o termo “Globalização” se referia apenas à economia global, mas ficou popular entre os meios de comunicação, e falamos até de “globalização cultural”. Ela é um conjunto complexo de processos que operam de maneira contraditória porque não só retira o poder ou influência das comunidades locais e nações para transferi-los para a arena global, também ocorre o efeito oposto.

Parte das pessoas acreditam que o que a globalização é homogeneizar, outras pessoas pensam em fragmentar.

>Homogeneização: É o cenário mais conhecido e divulgado. Acredita-se que é uma ocidentalização disfarçada, ou até americanização, ameaçando as culturas locais.

>Fragmentação: Ênfase na diversidade, em vez da unidade (exemplo: tribalismo). As culturas (não importa de que países) se misturam, recriam a si mesmas. As pessoas, quando estão se frente com uma cultura diferente, podem repudiar as estrangeiras (fortalecendo a sua) ou se misturar, fazendo os novos costumes se adaptarem ao seu jeito.

A construção de uma nova diversidade cultural
Está sendo criado um folclore mundial, não homogeneizador, mas feito de grandes ondas culturais que expressam as originalidades de cada país.
O local perde importância, agora o importante são as comunidades. (Comunidades transnacionais, por exemplo). Com aumento das possibilidades de expressão devido ao avanço dos meios de comunicação, as pessoas encontram cada vez mais maneiras de se manifestar e se agrupar, melhorando sua inserção cultural no mundo global. Hoje, por meio da internet, podemos falar com qualquer pessoa de qualquer lugar do planeta.
A globalização é um processo irreversível que envolve a todos, pode afetar negativamente alguns, mas favorece interação entre grupos e culturas diferentes.
A cultura pode ser ajustada, tornando-se flexível em função do tempo e espaço.

Conclusão: A globalização é sinônimo de fragmentação.

Feito por Franscisca Bruna.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Resumo Geografia - Hidrografia


HIDROGRAFIA

*O imenso território brasileiro e seu clima úmido propicia a uma extensa e densa rede hidrográfica.
*Dentre os vários usos dos rios brasileiros estão: A irrigação, o transporte, turismo, geração de energia, pesca, abastecimente, etc.
*A maioria das bacias brasileiras são planálticas, o que torna grande o potencial hidrelétrico brasileiro. Esse potencial é bastante aproveitado nos rios São Francisco, em rios do Centro-sul e no rio Tocantis. Porém, alguns rios de grande potencial são pouco explorados, como os Amazônia Ocidental e da parte central brasileira (devido principalmente ao baixo consumo dessas regiões).
*O Brasil somente tem: - Lagos de várzea (temporários – Pantanal)
- Lagoas Costeiras (Rodrigo de Freitas – RJ), formadas por restingas.
- Inúmeros açudes e barragens.
*Todos os rios de Brasil desaguam no Oceano, ou seja, são exorréicos.
* Só se encontram rios de regime temporário no sertão Nordestino, onde o clime é semi-árido.
*Muitos rios do país possuem cascatas, corredeiras, ou rios subterrâneos, o que favorece o turimo. Algumas cascatas exitentes antigamente, desapareceram com a construção de hidrelétricas.
*A existência de desníveis e planaltos, além do grande elevado índice pluviométrico (alto volume de água) possibilita a produção de hidreletricidade.
*Na região Amazônica, os rios tem grande importância como vias de transporte. Nas demais regiões, o transporte pluvial vem crescendo bastante, principalmente na bacia Platina.

- BACIA AMAZÔNICA : É a maior bacia do mundo, drenando 56% do território Brasileiro. Seu rio principal nasce no Peru, e este, chegando à fronteira brasileira recebe o nome de Solimões até encontrar com o Rio Negro, de onde passa a ser chamado de Rio Amazonas.É o rio mais extenso e de maior volume dágua no planeta.Isso porque possui inúmeros afluentes.Encontra-se tanto no hemisfério norte como no sul, possui duplo regime pluvial, tendo cheias durante os verões nortistas e sulistas. Os afluentes nascem nos planaltos brasileiro e das guianas, tendo portanto, o maior potencial hidrelétrico brasileiro(São suas usinas: Samuel,Balbina e Curua-una). Ao chegarem à bacia sedimentar, esses afluentes tornam-se planos e navegáveis. O rio Amazonas, que corre no centro da bacia, é totalmente navegável.
A bacia é de planalto, mas o rio é de planície.

- BACIA TOCANTINS-ARAGUAIA : Seus principais rios nascem nos divisores do Planalto Central. Seus principal afluente é o rio Araguaia. Apresenta longos trechos navegáveis que são usados para escoar a produção de grãos (principalmente soja) das regiões próximas. Sua principal hidrelétrica é a do Tucuruí, a segunda maior do país.

- BACIA DO RIO DA PRATA/PLATINA : É a segunda maior bacia hidrográfica do planeta. Seus três maiores rios são os rios Paraná, Paraguai e Uruguai.
+ Paraná: Possui o maior potencial elétrico instalado, que aliás, já está saturado. É navegável na parte brasileira. Desemboca na Argentina, no estuário do rio da Prata.
+ Paraguai: Atravessa o Pantanal. É a única bacia de planície dentro do Brasil.
+ Uruguai: Possui grande potencial hidrelétrico, mas é pouco ulilizado. É usado mais para irrigação. Desemboca junto do Paraná no estuário do rio da Prata.

-BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO
: É o maior rio totalmente brasileiro. É a menor das quatro maiores bacias. O rio nasce em MG, atravessa o sertão semi-árido e desemboca no Atlântico. Tem poucos afluentes e pouco volume dágua. No entanto é usado para irrigação, gera grande quantidade de energia elétrica e é usado para navegação.

- BACIAS SECUNDÁRIAS : Nordeste, leste e sul-sudeste. São bacias que agrupam várias mini-bacias de rios pequenos e de pouco volume d’água.
Feito por Luciana Vieira

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Resumos Geografia - Vegetação (Cap.4)


* A presença de diferentes biomas em nosso território está relacionado com a variedade climática, de relevo, de qualidade de terra, presença ou não de rios, etc, do nosso país, indo desde do clima equatorial até o subtropical, de planaltos até planícies, de terras pobres como a da caatinga e do cerrado e terras férteis como a da Amazônia,e de regimes fluviais perenes como o do Rio Amazonas e de rios “temporais” como os do Sertão Nordestino. Toda essa variedade está principalmente ligada com a imensa área territorial brasileira.


Formações Vegetais

ARBÓREAS

*Floresta Amazônica – Floresta de clima equatorial. É a maior floresta tropical do mundo. Possui flora e fauna muito rica, e árvores bem desenvolvidas (altas). Encontra-se bastante desmatada hoje (15%), devido principalmente às atividades minerados, garimpeiras,agrícolas e de exploração de madeira. A floresta Amazônica apresenta 3 estratos de vegetação:
- Caaigapó ou igapó: Área permanentemente alagada, com vegetação de pequeno porte. (Vitória-Régia)
- Várzea: Áreas sujeita à inundações periódicas, com árvore de médio porte (Max de 20m). (Seringueiras).
-Caatê ou terra firme: Área que nunca se inunda, com árvores de grande porte (60m). (Cedro).

*Mata Atlântica –
Mata de clima tropical. Foi altamente desmatada, e hoje restam apenas 7% dela. Importante bioma de preservação da biodiversidade mundial. Originalmente estendia-se desde o litoral do RN até o litoral do RS.

*Mata da Araucária – Mata de clima subtropical. Predominam os pinheiros e é encontrada principalmente no RS. Possui solo fértil, altos índices pluviométricos e é adaptada a baixas temperaturas. Já foi muito desmatada, principalmente para a fabricação de móveis. São árvores presentes a erva-mate, o ipê e a araucária.

*Mata dos cocais – É uma mata de transição, pois encontra-se entre a Floresta Amazônica, a caatinga e o cerrado. É predominante no Maranhão e é constituída por palmeiras, com destaque para a carnaúba (cera) e o babaçu (óleo). Hoje em dia vem sendo desmatada para cultivo de grãos, com destaque para a Soja.


ARBUSTIVAS

*Cerrado – Também conhecido como Campo Sujo. Uma vegetação típica de clima tropical, com invernos secos e verões chuvosos. Possui vegetação arbustiva e árvores de porte médio retorcidas, caducifólias (ou estacional), de raízes profundas e casca grossa (evita perda de água).Encontra-se principalmente no Centro-Oeste brasileiro. Ë considerada uma vegetação secundária, pois quando uma floresta é desmatada, e o solo erodido, surge o cerrado.

* Caatinga – É uma vegetação adaptada ao clima semi-árido (xerófita). Tem rápido reverdecimento e com pouca água.Predominam arbustos caducifólios (estacionais) e espinhosos.(Cactos)

* Pantanal – É um complexo que agrupa várias formações vegetais, como por exemplo floresta tropical, vegetação resteira, cerrado em altitudes elevadas.Abriga fauna muito rica, e é uma planície sujeita a inundações. Está localizado nos estados do MT e Mato grosso do Sul. Vem sofrendo muito ultimamente com o crescimento das cidades, poluição de rios, erosão do solos, agricultura insustentável, e assoreamente de rios.

HERBÁCEA (Rala)

*Campos – Os campos são áres de predominância de vegetação rasteiras, chegando até 60 cm de altura. Podem ter surgido devido à baixas temperaturas de altitudes elevadas,solos rasos ou arenosos e até mesmo áreas sujeitas a inundações periódicas. São comuns no sul do Brasil e são amplamente cultivados para pastagem ou produção agrícola mecanizada.

* Vegetação litorânea – Restinga (hindu) ou Manguerais.
Restinga = Vegetação que se desenvolve na areia, com predominância de arbustos e algumas árvores. (Coqueiros e goiabeiras).
Mangueiral = Nincho ecológico com arbustos halófitos (adaptado à presença de sal). Lugar de reprodução de vários animais. Sua raízes ficam expostas quando a maré é baixa. Estão em perigo ultimamente, devido principalmente ao avanço das cidades, a pesca predatória, a ameaça de aterro e até mesmo o turismo desordenado desses locais.
Feito por Luciana Vieira

terça-feira, 8 de abril de 2008

Resumo de Literatura - Capítulo 16 (A Semana da Arte Moderna)


Capítulo original: 16 páginas.


Introdução


Idealizada por um grupo de artistas, a Semana pretendia colocar a cultura brasileira a par das correntes de vanguarda do pensamento europeu, ao mesmo tempo em que pregava a tomada de consciência de realidade brasileira. Deve ser vista não só como um movimento artístico, mas também como um movimento político e social.


Momento histórico


Ao mesmo tempo em que se estabelecia a política do café-com-leite no início do século XX, a Primeira Guerra Mundial trouxe uma industrialização e urbanização para o Brasil. Isso significou o surgimento de uma burguesia industrial cada dia mais forte, mas marginalizada pela política do governo federal, voltada para a exportação do café. Ao mesmo tempo, aumentava consideravelmente o número de imigrantes europeus (italianos principalmente), tanto na zona rural (onde havia café) quanto na zona urbana (onde havia indústrias). Ainda existia nos centros urbanos uma larga faixa da população pressionada pelos “barões do café” e pela alta burguesia, assim como pelo operariado: a pequena burguesia, composta por funcionários públicos, comerciantes, militares e profissionais liberais. Ou seja, era um Brasil dividido e diversificado.
Os antecedentes da Semana de Arte Moderna:


1911 – Oswald de Andrade funda o semanário humorístico O Pirralho, que circulou até 1917 e contou com a colaboração de Di Cavalcanti.
1912 – Oswald de Andrade retorna de sua primeira viagem à Europa trazendo na bagagem as idéias do Futurismo de Marinetti.
1914 – Primeira exposição de Anita Malfatti.
1915 – Marco inicial do Modernismo em Portugal, com a publicação da revista Orpheu. Ronald de Carvalho, um dos agitadores da Semana de Arte Moderna, participou ativamente da revista ao lado de Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro.
1916 – Primeira redação de Memórias sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade.
1917 – Oswald de Andrade conhece Mário de Andrade, e este publica o livro Há uma gota de sangue em cada poema. Menotti Del Picchia publica o poema regionalista Juca Mulato. Guilherme de Almeida publica Nós, poesias de cores passadistas. Manuel Bandeira estréia com o livro A cinza das horas. Cassiano Ricardo, ainda preso ao Parnasianismo, publica A frauta de Pã. O Pirralho publica primeira versão de Memórias sentimentais de João Miramar, com ilustrações de Di Cavalcanti, que também realiza sua primeira exposição de caricaturas em São Paulo. Exposição de Anita Malfatti é inaugurada em São Paulo. Monteiro Lobato lança um artigo criticando a exposição de Anita Malfatti e os artistas anteriormente citados formam um grupo em defesa de Anita.
1920 – Victor Brecheret é descoberto por um grupo de modernistas. Segundo Mário de Andrade, foi Victor quem criou o “estado de espírito” dos modernistas. “Porque Victor Brecheret, para nós, era no mínimo um gênio”.
1921 – Formação do grupo de artistas que promoveriam a Semana da Arte Moderna no ano seguinte.


A realização do evento



“Por iniciativa do festejado escritor, Sr. Graça Aranha, da Academia Brasileira
de Letras, haverá em São Paulo uma ‘Semana de Arte Moderna’, em que tomarão
parte os artistas que, em nosso meio, representam as mais modernas correntes
artísticas.”


Espalhadas pelo saguão do Teatro Municipal de São Paulo, várias pinturas e esculturas provocam reações de espanto e repúdio; os trabalhos mais visados são os de Victor Brecheret e Anita Malfatti.


O primeiro espetáculo foi aberto com a conferência de Graça Aranha, acompanhada da música de Ernani Braga (que causou espanto, ao fazer uma sátira a Chopin) e da poesia de Ronald de Carvalho.


O segundo espetáculo teve como grande atração o pianista Guiomar Novaes. Entretanto, a “atração” foi uma conferência de Menotti Del Picchia sobre arte e estética, ilustrada com a leitura de textos de Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Plínio Salgado.


Já no terceiro espetáculo, houve apresentação de músicas de Villa-Lobos. O público já não lotava mais o teatro e comportava-se respeitosamente, exceto quando Villa-Lobos entra em cena de casaca e... chinelos; o público interpreta a atitude como futurista, e vaia. Mais tarde, o maestro explicaria que não se tratava de futurismo e sim de um calo arruinado...


Feito por Victor Costa.

Resumo de Literatura - Capítulo 15 (O pré-modernismo)


Capítulo original: 22 páginas.


Introdução


As duas primeiras décadas do século XX representam, para o Brasil, um período de transição entre o que era o passado e o que seria chamado de moderno. O pré-modernismo não constitui uma “escola literária” (não temos um grupo de autores seguindo o mesmo ideário), é mais um termo genérico que designa a produção literária de alguns autores que, não sendo ainda modernos, já promovem rupturas com o passado.


Momento histórico


Durante a “República do café-com-leite”, a prosperidade em alguns setores (grandes levas de imigrantes no país, esplendor da Amazônia, urbanização de São Paulo, etc.) contrastou ainda mais com a realidade brasileira (Revolta dos Canudos, rebelião popular no Rio de Janeiro, conflitos com Padre Cícero, etc.). Essas agitações eram sintomas da na “República café-com-leite”, que se tornaria mais evidente na década de 1920, servindo de cenário ideal para os questionamentos da Semana de Arte Moderna.


Características


Alguns pontos em comum às obras pré-modernistas:


- Ruptura com o passado, com o academicismo – Uso de palavras não-poéticas por
Augusto dos Anjos (cuspe, vômito, etc.), ironia de Lima Barreto tanto aos
escritores importantes que utilizam uma linguagem mais pomposa quanto aos
leitores que se deixavam impressionar.

- Denúncia da realidade
brasileira – o Brasil não-oficial do sertão nordestino, dos interiores e da
periferia toma lugar do Brasil literário do Romantismo e do Parnasianismo.

- Regionalismo – Monta-se um vasto painel brasileiro: o Norte e Nordeste
com Euclides da Cunha; o Vale do Paraíba e o interior paulista com Monteiro
Lobato; o Espírito Santo com Graça Aranha; o subúrbio carioca com Lima Barreto.

- Tipos humanos marginalizados – O sertanejo nordestino, o caipira, os
funcionários públicos, os mulatos.

- Ligação com fatos políticos,
econômicos e sociais contemporâneos – Diminui a distância entre realidade e a
ficção.


Produção literária

Euclides da Cunha


Embora apresente uma visão de mundo profundamente determinista, cientista e naturalista, Euclides deve ser estudado como um pré-modernista pela denúncia que faz da realidade brasileira, trazendo à luz, pela primeira vez em nossas letras, as verdadeiras condições de vida do Nordeste brasileiro.


Em sua obra Os sertões, Euclides mostra o contraste entre o Brasil “que vive à beira do Atlântico” e aquele outro Brasil dos “extraordinários patrícios” do sertão nordestino. Primeiramente, quando apenas recebia informações filtradas no Rio de Janeiro, o autor chegou a considerar Canudos um foco monarquista, mas ao pisar em solo baiano, compreender o drama de Canudos em toda a sua extensão.


Os sertões é dividido em três partes:



- A terra – Detalhada descrição da região.

- O homem – Elaborado trabalho sobre a etnologia brasileira, a gênese
dos mestiços, uma brilhante análise de tipos distintos.

- A luta – Só nessa terceira parte da obra Euclides relata o conflito.


Augusto dos Anjos


Nasceu na Paraíba, passando durante a vida pelos estados de Pernambuco e Rio de Janeiro, falecendo aos 30 anos em Minas Gerais.


Sua obra é a soma de todas as tendências e “-ismos”, embora apresente traços do Expressionismo alemão sem que, no entanto, ele tenha conhecido a teoria dessa tendência de vanguarda. Alcançou uma popularidade além do imaginável, mesmo com sua poesia formalmente trabalhada, e ao mesmo tempo, marcada por uma “vulgaridade” incrível, talvez pelo fato de seu pessimismo diante do novo século e do que ele poderia trazer (como a Primeira Guerra Mundial, por exemplo). A morte é um tema constante em sua obra.


O soneto Psicologia de um vencido retrata bem essa sua visão de mundo, assim como usa bastantes imagens e palavras antipoéticas, rompendo os limites estéticos do belo e do feio, numa postura típica dos melhores expressionistas.


Lima Barreto


Embora não tenha sido valorizado na época em que viveu (nasceu em 1881, no Rio de Janeiro, sendo durante sua vida mestiço, pobre e socialista, com um pai louco. Morreu horas antes do pai, em 1922, o qual cuidou durante boa parte da vida) – recebendo críticas violentas por sua “falta de estilo” – sua obra foi reavaliada e hoje é colocada em lugar de destaque em nossas letras. Um romance como Triste fim de Policarpo Quaresma deve ser colocado ao lado de obras primas de Machado de Assis e Graciliano Ramos, por exemplo.


É considerado pré-modernista por sua visão da realidade, sendo consciente de nossos problemas e criticando o nacionalismo utópico herdado do Romantismo. Seu estilo é leve e fluente, aproximando-se da linguagem jornalística, estilo criticado pelos parnasianos da época. Também critica a educação recebida pelas mulheres e a república.


Há também traços biográficos em seus romances, aparecendo personagens negros e mestiços que sofrem preconceito, por exemplo. Além de romancista, nos apresentou um retrato perfeito dos subúrbios cariocas com cronista.


Graça Aranha


É um autor cuja importância se deve a uma única obra, Canaã, romance que retrata a vida numa colônia e imigrantes europeus no Espírito Santo. Tudo gira em torno de dois personagens que têm diferentes visões do mundo. Enquanto Milkau acredita na humanidade e pensa em encontrar a terra prometida (Canaã) no Brasil, Lentz não se adapta à realidade brasileira, voltando-se para a superioridade germânica e para a lei do mais forte.


Monteiro Lobato


O regionalismo e a denúncia da realidade brasileira são as características fundamentais que fazem de Monteiro Lobato um pré-modernista. Apesar disso, Lobato assumiu posições antimodernistas, criticando o trabalho de Anita Malfatti durante a Semana de Arte Moderna. Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Di Cavalcanti se reuniram em favor da artista, espantados com o “conservadorismo” de Lobato.


Sua popularidade e prestígio aumentam com seus artigos de imprensa a partir de 1915. Já a partir de 1921, assume a função de editor; de 1930 em diante volta-se para possíveis soluções econômicas para o Brasil, relacionadas à exploração de nossos recursos naturais.


Como regionalista, os costumes e gentes do Vale do Paraíba são bem retratados (como exemplo, Jeca Tatu). O preconceito racial também é abordado em Negrinha, onde senhoras gordas, num falso gesto de bondade, “adotavam” menininhas negras para escravizá-las em trabalhos caseiros.


Feito por Victor Costa.

Resumo de Literatura - Capítulo 14 (A vanguarda européia)


Capítulo original: 13 páginas.

Observação: recomenda-se estudar pelo livro e usar o resumo APENAS para revisão.

Introdução

No início do século XX, o clima eufórico da burguesia contrasta com o pessimismo vindo do excesso dessa euforia (que acabou causando a primeira guerra mundial), gerando um clima propício para a efervescência artística.

Na Europa, surgiram vários tendências preocupadas com uma nova interpretação da realidade. A essa diversidade de tendências, convencionou-se chamar de Vanguarda Européia, termo empregado para designar aqueles que estavam à frente de seu tempo e que, não satisfeitos com o que era produzido na época, buscavam novas formas de expressão artística, tanto na linguagem como na composição.

O Futurismo

O primeiro manifesto do movimento (publicado em 20 de fevereiro de 1909, por Felippo Tommaso Marinetti) apresentava como pontos fundamentais a exaltação da vida moderna, da máquina, da eletricidade, do automóvel, da velocidade e uma inevitável ruptura com os modelos do passado. Trecho da obra abaixo.



“ – Nós queremos demolir os museus, as bibliotecas, combater o moralismo, o
feminismo e todas as covardias oportunistas e utilitárias.”


Houve total identificação entre Marinetti e Futurismo (chegando a serem consideradas palavras sinônimas). Marinetti, por sua vez, aderiu ao fascismo de Mussolini, a partir de 1919. Quando Oswald de Andrade chamou Mário de Andrade de “meu poeta futurista”, este negou veementemente com medo da assimilação ao fascismo.


Em 1912, surge o Manifesto Técnico da Literatura Futurista, propondo “a destruição da sintaxe, dispondo os substantivos ao acaso, com nascem”, o uso de símbolos matemáticos e musicais e o menosprezo pelo adjetivo, pelo advérbio e pela pontuação.


O Expressionismo


Surgiu na Alemanha em 1910, preocupado com as manifestações do mundo interior e com uma forma de expressá-las, ou seja, é importante a materialização de imagens nascidas em nosso mundo interior, pouco importando os conceitos então vigentes de belo e feio. Os expressionistas são mais afetados pelo sofrimento humano do que pelo triunfo.


Por essas características, o expressionismo se desenvolveu mais na pintura. Porém, a partir de 1933 (com a ascensão de Hitler na Alemanha), houve um declínio do expressionismo, já que se buscava uma arte “pura”, “limpa”, que retratasse a “superioridade” germânica.


Anita Malfatti retornou da Alemanha maravilhada e em 1917, sua segunda exposição desencadeou uma série de reações e acabou sendo o fato gerador da mostra de arte moderna que se concretizaria em 1922. Já na literatura brasileira, o expressionismo surge pouco. É recorrente apenas na poesia de Augusto dos Anjos.


O Cubismo


Nascido a partir das experiências de Pablo Picasso e de Georges Braque, desenvolveu-se inicialmente na pintura, valorizando as formas geométricas (cones, esferas, cilindros, etc.). A proposta cubista centrava-se na liberdade eu o artista deveria ter para decompor e recompor a realidade a partir de seus elementos geométricos.


Já a literatura cubista valoriza a proposta da vanguarda européia de aproximar ao máximo as várias manifestações artísticas (pintura, música, literatura, escultura), preocupando-se com a construção do texto e ressaltando a importância dos espaços em branco e em preto da folha de papel e da impressão tipográfica. No Brasil, Oswald de Andrade seria influenciado por essa característica.


O dadaísmo


Nascido na Suíça por um grupo de refugiados, o dadaísmo é o mais radical movimento da vanguarda européia. Negando o passado, o presente e o futuro, é a total falta de perspectiva diante da guerra; daí ser contra as teorias, as ordenações lógicas, pouco se importando com o leitor.


Importante era criar palavras pela sonoridade, quebrando as barreiras do significado; importante era o grito, o urro contra o capitalismo burguês e o mundo em guerra. Tristan Tara, em 1918 em seu manifesto dadaísta, afirma:



“Eu escrevo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou
por princípio contra os manifestos, como sou também contra os princípios.”

O Surrealismo


Lançado em Paris, em 1924, por André Breton, o surrealismo é um movimento de vanguarda iniciado no período entre guerras. Suas origens estão mais próximas do Expressionismo e da sondagem do mundo interior, em busca do homem primitivo, da liberação do inconsciente, da valorização do sonho.


O mais extravagante dos surrealistas é Salvador Dali, em que a influência de Freud é marcante. Sexo, memória, sono e sonho são temas recorrentes em suas obras. O surrealismo, porém, sofreu uma ruptura interna quando Breton faz opção pela arte revolucionária, dividindo os surrealistas em ‘surrealistas comunistas’ e ‘surrealistas não-comunistas’.

Feito por Victor Costa.

Bem vindos




Espaço comunal temporário do Segundo B Manhã Colégio Santa Cecília Fortaleza Ceará Brasil!